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BALBÚRDIA

CIENTÍFICA

BALBÚRDIA

CIENTÍFICA

Abre

A relação entre universidade e sociedade no Brasil esbarra em um questionamento: qual projeto o país quer desenvolver para o ensino superior público? Há muito tempo, políticos, instituições, professores e estudantes estão engajados nessa discussão. Quando o debate alcança as redes sociais, diferentes posicionamentos passam a circular entre notícias falsas e falas polêmicas. Mas o que as universidades realmente fazem, ciência ou “balbúrdia”? E o que isso tem a ver com a trajetória na qual a educação pública se insere?

Reportagem

Júlia Marques, Matheus Fersanto,

Paulo Rossi e Wesley Vasconcelos

Introdução

Ricardo Vélez Rodriguez foi o primeiro a assumir o ministério da Educação no governo Bolsonaro. Desde então, acumulou crises e polêmicas na sua gestão: mudanças na equipe, divergências sobre o conteúdo de livros didáticos e indefinições sobre ações do MEC. Apesar de voltar atrás em alguns momentos devido à má repercussão de suas decisões, Vélez Rodriguez foi demitido. Em seu lugar assumiu Abraham Weintraub, mas a troca de ministros não bastou para resolver as polêmicas em torno da pasta.

Em menos de um mês após assumir, Weintraub concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que foi alvo de contestação. Na ocasião, o ministro declarou que faria cortes de recursos das universidades que não apresentassem o desempenho acadêmico esperado e que estivessem promovendo “balbúrdia”.

“Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”
 

De acordo do Weintraub, as universidades estavam permitindo que aconteçam eventos políticos, manifestações partidárias e festas inadequadas e mencionou alguns exemplos: “sem-terra dentro do campus, gente pelada dentro do campus”. De início, três universidades sofreram redução nos repasses: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal Fluminense (UFF).


Após isso, o MEC informou que estendeu o bloqueio no orçamento a todas as universidades e institutos federais. A declaração e a medida despertaram reações de diversos setores da sociedade, além entidades de ensino, reitores, professores e estudantes.

“As universidades não realizam qualquer tipo de ação contra ou a favor de qualquer posição política ou ideológica. São um espaço que permite a livre manifestação, então grupos podem realizar atividades a favor ou contra, inclusive das próprias administrações e políticas internas.” 

Reinaldo Centoducatte, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

“As Universidades Federais, como patrimônio nacional, são imprescindíveis para a construção de um país mais desenvolvido, mais justo e equânime, que ofereça melhores condições de vida para sua população e, assim, devem ser reconhecidas pelas autoridades e pela sociedade brasileiras.” 

Nota da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais

Um movimento que chamou atenção durante a discussão sobre os bloqueios foi a criação de perfis no Instagram para se contrapor às críticas feitas pelo ministro da Educação. Estudantes de universidades e institutos federais passaram a divulgar projetos e iniciativas científicas e a relevância social que possuem. As páginas ressinificaram a expressão “balbúrdia”, em referência a fala de Weintraub. 

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O perfil “Balbúrdia UFC”, criado para divulgar ações acadêmicas da Universidade Federal do Ceará (UFC) atingiu 10 mil seguidores em cerca de 24 horas. Mateus Sales, estudante de Comunicação Social - Jornalismo e um dos administradores da conta, diz que a inspiração veio de outras iniciativas que começaram a surgir no Instagram. Karyne Lane, também estudante de Comunicação Social - Jornalismo e idealizadora do perfil, destaca que além das publicações, outro movimento importante foram as ações que começaram a surgir em espaços públicos com o mesmo objetivo. Ouça:

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Vi no zap

O WhatsApp tem 120 milhões de usuários no Brasil e foi alvo de controvérsias durante as eleições de 2018 devido a circulação de notícias falsas. O papel do aplicativo de mensagens no cenário político está sendo cada vez mais discutido, por ser uma plataforma de difícil monitoramento (as mensagens são criptografadas). Uma matéria da Agência Lupa destaca que após a declaração do ministro Abraham Weintraub, no dia 30 de abril, houve uma grande circulação de mensagens e imagens que ridicularizavam as instituições de ensino federais no WhatsApp.

Na ocasião, Fabrício Benevenuto, professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do projeto Eleições sem Fake comentou sobre o movimento atípico na rede social. O projeto mantém o Monitor do WhatsApp e Fabrício apontou que, em boa parte, as imagens que circularam retratavam alunos nus dentro das instituições. No entanto, alertou para o fato de que os conteúdos estavam “sendo tirados de contexto e misturados com muitas notícias falsas sobre gastos feitos no ambiente acadêmico.”

“As pessoas tentaram mostrar uma parte [da universidade] e caracterizar o todo. Quem nunca foi a uma universidade e recebe essa enxurrada de imagens no celular acha que ela é uma baderna. É um discurso manipulado demais.”

Essa circulação de informações distorcidas e críticas sobre as universidades levanta algumas questões: que imagem está sendo construída sobre as instituições de ensino superior públicas? Qual o impacto da circulação dessas informações desatualizadas e fora de contexto? Laís Leite, doutoranda em Psicologia e servidora afastada da Universidade Federal do Cariri (UFCA), entende isso como uma tentativa de diminuir o prestígio da universidade perante a sociedade. “É uma espécie de vale tudo. As pessoas muitas vezes nem se preocupam em avaliar se aquilo é verdadeiro ou não, se é do Brasil ou não, se é a universidade pública ou não. O que importa é que aquela informação 'falsa' circule”, diz.

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​Sobre o assunto, Marialva Barbosa, professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que a universidade pública desenvolve projetos e pesquisas importantes para a comunidade, mas que isso não teve a divulgação necessária. “Durante muitos anos eu acho que a universidade não se preocupou em fazer essa ponte comunicacional para ser conhecida, agora é que ela está vendo como é preciso fazer", comenta. A professora também lembra que o histórico do ensino superior público no Brasil é marcado por altos e baixos e que o saber científico enfrenta conflitos há séculos.

Trajetória histórica

Trajetória do ensino superior no Brasil

O ensino superior no Brasil teve seu início de maneira limitada, somente após a chegada da família real ao país, sendo ofertado por instituições particulares de caráter profissionalizante. A educação era direcionada à elite, que em sua grande maioria optava pelo ensino mais bem preparado que era oferecido no exterior. Foi apenas após a proclamação da república que as preocupações com a carência da educação se intensificaram, mas levou vários anos até o surgimento das Universidades Federais nos moldes como conhecemos hoje.

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Confira a linha do tempo que compreende a trajetória da educação no ensino superior no Brasil até os dias atuais.

A primeira universidade do Brasil

1792.jpg

Inauguração do prédio do Ministério da Educação e Saúde, 1945. Foto: Universidade do Rio de Janeiro

Ouça a fala da professora da UFCA, Amanda Teixeira, a respeito da criação das universidades no Brasil.

1792

Segundo o primeiro capitulo do livro Gestão Universitária, escrito por Andrea Bottoni, Edélcio Sardano e Galileu da Costa Filho: “A maioria das universidades federais foi criada a partir do processo de federalização das faculdades estaduais ou particulares.”

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A criação da primeira universidade brasileira seguiu essa linha, surgiu a partir da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho (1792). Por volta de 1929 adotou o nome de Universidade do Rio de Janeiro. Hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A trajetória da educação foi marcada por avanços e retrocessos ao longos dos anos e governos na história brasileira. Na era do populista Getúlio Vargas, político com grande apoio da burguesia, a educação deu fortes saltos, nesse período foram implantadas no país as primeiras universidades, fato que introduziu a pesquisa no ensino que até então profissionalizante. Foi criado ainda o Ministério da Educação, que promoveu a multiplicação de escolas pelo país. Porém, os  professores permaneciam desvalorizados e possuíam salários simbólicos.

“A USP e a UDF foram as primeiras universidades que incorporaram a pesquisa ao ensino profissionalizante.”

 

Livro Gestão Universitária

A educação estava marcada pelos poucos avanços após o golpe militar e a forte aposta governamental na privatização que se sucedeu nos governos seguintes, em especial  Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor. Foi apenas no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - 2011) que os investimentos retornaram à educação pública. Mas o crescimento do ensino privado continuou a  subir estimulado pela implementação de novos projetos de financiamento  como o ProUni e Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

O crescimento ambíguo entre ensino público e privado persistiu durante o governo de Dilma Rousseff (2011 - 2016), apresentando quedas no anos finais em virtudes de mudanças nas políticas dos projetos. Quando a presidenta anunciou cortes no investimento em determinados setores educação, provocou mais insatisfação, que resultou em uma greve geral no dia 28 de maio de 2015. Porém, durante esse período destaca-se ainda o investimento na internacionalização do ensino superior com a criação do programa Ciências sem Fronteiras, em 2011.

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O futuro tem se especulado desfavorável para a educação pública, uma vez que  o governo de Jair Bolsonaro permanece a favorecer o setor privado ao passo que mantém e continua a realizar cortes na educação.

Universidade e comunidade

A Universidade e a Comunidade

ENSINO

PESQUISA

EXTENSÃO

As universidades são edificadas sobre três pilares básicos: ensino, pesquisa e extensão. Dos três, a extensão é o único que é direta e imediatamente direcionada à comunidade externa, contribuindo tanto para a formação dos estudantes, como para construir uma ponte entre a universidade e os que não tem uma ligação direta com ela. 


A presença de uma universidade ou instituto federal causa todo um impacto social e econômico no meio em que são inseridos. Novos empregos, proximidade para os estudantes da região, maior demanda por moradia para quem vem de fora, inevitavelmente, a universidade pública traz um crescimento econômico junto com ela. Veja o exemplo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):
 

Marialva Barbosa, professoda da UFRJ

4 mil

docentes

9 mil

servidores

67 mil

estudantes

130

cursos de

mestrado

175

cursos de doutorado

175

cursos/habilitações

de graduação

09

Hospitais

13

Museus

45

Bibliotecas

1200

Laboratórios

Fonte: Nota oficial / UFRJ

A interiorização, com a implementação do Reuni – Programa de Apoio à Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, tornou isso ainda mais perceptível. O programa, além de expandir as universidades já consolidadas, criou novas instituições nas chamadas cidades polo, municípios dos interiores dos estados com grande potencial de desenvolvimento.

"Com a chegada da Unipampa, tudo na cidade gira em torno do processo Universitário."

Aliando esse impacto inato das universidades com ações de extensão, as quais englobam projetos e programas de curto, médio e longo prazos, todos envolvendo a comunidade, pode-se perceber ainda melhor o quão necessária é a relação da academia com a sociedade. A professora Marialva Barbosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ao comentar sobre a extensão lembra que  “A extensão são todos os programas que se têm voltados para o desenvolvimento comunitário, têm cidades inteiras que vivem em função da Universidade Pública. Então, a universidade é muito importante para a comunidade, principalmente através dos projetos de extensão, porque são em todas as ordens, todas as áreas do conhecimento.”
 

A localização das instituições é um fator determinante para a construção desse convívio, quando no meio urbano, com uma boa quantidade de rotas do transporte público, o processo de interação entre comunidade e universidade se dá mais facilmente, caso contrário, a dificuldade pode ser contornada ou amenizada com ações de extensão ou até mesmo de ensino e pesquisa com um direcionamento comunitário.

O professor Jáder Leite, chefe do departamento de psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do norte (UFRN) dá um exemplo desse tipo de ação. “Tivemos um projeto de confecção de doces caseiros, que surgiu da necessidade que as moradoras desse assentamento rural sentiam em diminuir o desperdício de frutas, a universidade entrou com uma ação de extensão, promovendo uma qualificação dessas mulheres que passaram a ampliar sua renda e hoje são conhecidas no estado todo. A economia solidária moveu estruturalmente um assentamento rural e partiu de uma ação de extensão.”

"A gente vai tentando driblar essa dificuldade criando algumas estratégias para não fazer com que as ações simplesmente desapareçam."

Com relação à ações de ensino na comunidade, há um exemplo dado pela jornalista e pesquisadora Maria Clara Angeiras, da TV Universitária da Universidade Federal de Pernambuco. As TVs educativas dirigidas pelas universidades conseguiram bons resultados educando a população através de videoaulas ou adaptando o conteúdo em estruturas mais parecidas com o entretenimento, tornando-os mais acessíveis e compreensíveis para os alunos. A exemplo tem-se a TV Ceará, comandada pela UFC – Universidade Federal do Ceará – que inseria os conteúdos em capítulos de telenovelas desde pouco depois de sua fundação, em 1974 quando ainda era chamada de TV Educativa.
 

Desviando o olhar da região nordeste e mirando no sul do Brasil, tem-se o exemplo da Unipampa - Universidade Federal do Pampa - na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul. A professora Roberta Roos, do curso de jornalismo conta como a universidade está lidando com a realidade dos cortes, que também estão afetando a extensão, a universidade conseguiu poucas bolsas e a grande maioria dos projetos estão sendo desenvolvidos através do voluntariado, Roberta ainda disse que “projetos que dependem de transporte ou exclusivamente de recursos estão adormecidos. Em São Borja, o pessoal vê a importância da universidade e o que ela produz, porque a cidade é pequena, então, esses cortes têm um impacto muito direto na realidade da cidade”. São Borja é uma cidade no interior do Rio Grande do Sul, com pouco mais de 61 mil habitantes. 
 

E assim por diante, há exemplos como esses em vários cantos do país, a universidade está presente e se faz presente de norte a sul desse conjunto de singularidades que se chama Brasil. É nelas que se promove a diversidade, cultural, política, ideológica e o debate sobre elas. A universidade é necessária para a comunidade e vice versa. A ponte entre essas duas esferas nunca se fez tão necessária.

Balbúrdia generalizada

Balbúrdia generalizada

A prática de compartilhamento de ideias, a disseminação de projetos entre Universidades Federais brasileiras e o uso destes conhecimentos para embasar novos projetos atesta que o saber extrapola os muros das instituições. O Cineclube UFCA, por exemplo, possui uma forte aproximação com o antigo Cineclube Cin3filia, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que também exibia filmes e, logo após, oferecia espaço para debate, tendo suas atividades finalizadas no ano passado. Atualmente na UFPE, no entanto, o cineclubismo continua vivo através do “Alma no Olho”.

 

A tônica da partilha e da circulação dos saberes também pode ser percebida com o projeto "Narrativa e acontecimento midiáticos", executado pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Na Universidade Federal do Cariri (UFCA), o “Observatório de políticas e práticas culturais”, é bem semelhante àquele dos tocantinenses. Ambos tentam, dentro de suas realidades e através da pesquisa, entender melhor a região em que estão localizados e fomentar iniciativas locais.

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) possui um projeto de extensão intitulado ‘Era uma vez...’: a contação de histórias para crianças hospitalizadas”, próximo de outra iniciativa, também de extensão, vinda da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, chamada “Aprender/ensinar saúde brincando”. Os dois projetos pretendem trabalhar com o público infantil melhorando a qualidade de vida de crianças hospitalizadas promovendo brincadeiras, ambientes de afeto. Há estudo e oficinas sobre saúde em outros lugares também, como em escolas.

"Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância"

 

Derek Bok

Ex-reitor da Universidade de                                              Direito de Harvard
 

Para além dos projetos culturais e de extensão, as Instituições públicas de ensino também investem em pesquisa científica. Afinal, as Universidades Federais brasileiras são as responsáveis pelo incentivo e produção da pesquisa. No Ceará, a Universidade da Integração Internacional Da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) possui o projeto “Vida e Arte no pensamento de Nietzsche”, que abre diálogo com uma outra ideia, vinda da Universidade Federal do Ceará (UFC), o “Apoena – Grupo de Estudos Schopenhauer-Nietzsche”.

Alguns Institutos Federais e Universidades Estaduais e Regionais também ganharam perfis no Instagram para divulgar suas ações. O Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Curitiba, que possui o projeto ‘Loucos pela Vida’, disposto a organizar diversas ações no intuito de promover conhecimento sobre saúde/doença mental, é um desses exemplos. Na mesma direção, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), também presente nas redes sociais através de um perfil especial de balbúrdia, têm realizado o projeto “‘Diálogos sobre saúde mental na escola: Criando uma rede de cuidados’, cuja proposta é “mobilizar servidores e colaboradores para falar sobre saúde mental na comunidade escolar”. Exemplos de Universidades Estaduais que ganharam perfis no Instagram são a Universidade Regional do Cariri (URCA), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e a Universidade de Pernambuco (UPE).

"Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido."

 

Sir Arthur Lewis

Economista britânico

Várias Universidades possuem programas como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET) e Idiomas sem Fronteiras, além de iniciativas como a Enactus, internacional e presente em 37 países, que funciona como uma rede de estudantes, líderes acadêmicos e executivos dentro de uma plataforma que permite a criação de projetos de desenvolvimento comunitário. Do Norte ao Sul, passando pela Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e outros 16 estados, o time Enactus se faz presente.

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Sendo assim, há uma verdadeira rede ligando as Universidades de todo o Brasil, Federais e/ou Estaduais, seja através de profissionais que passam por várias regiões, por projetos que se assemelham e se repetem ou por programas nacionais. Essa rede se mostrou bastante forte através do universo digital e as suas possibilidades, nesse caso mais especificamente da plataforma Instagram. Nosso próximo entrevistado, o professor de Jornalismo da UFCA Luís Celestino, comenta em vídeo sobre esse fenômeno.
 

UNIVERSICAST
 

Olá pessoal! Bem vindos ao primeiro Universicast, podcast para discutir o protagonismo das universidades. No episódio de hoje, Wesley Guilherme e Paulo Rossi falam sobre: 

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  • O contexto dos cortes

  • O que acontece na universidade

  • Ações afirmativas

  • O potencial da educação

  • Ensino a distância

  • Extensão universitária

  • Interiorização e expansão das universidades e muito mais!

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O episódio contou com a participação especial de:
 

Amanda Teixeira (UFCA)
Jáder Leite (UFRN)
Laís Leite (PROEX/UFCA)
Lília Schwarcz (USP/Princeton)
Maria Clara Angeiras (TVU/UFPE)
Marialva Barbosa (UFRJ)
Roberta Roos (UNIPAMPA)

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Júlia Marques
Matheus Fersanto
Paulo Rossi
Wesley Vasconcelos
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Professores Orientadores

Diógenes Luna

Elane Abreu

Ivan Satuf

Juliana Lotif

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Reportagem multimídia apresentada nas disciplinas de Jornalismo Digital II e Design de Notícias | 5º semestre | 2019

Supervisão técnica

Hanna Menezes

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Vídeos 

Lamonier Angelo

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Áudios
Paulo Victor Vaz
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A

Fotos:

Vitor Gabriel

Leandro Medeiros

UFCA

Universicast
Expediente
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